Passaria o fim de semana fora da cidade, a quilômetros de distância do seu amado.
Já dentro do ônibus, ela ouve um dos funcionários repetir à porta um nome feminino.
Uma passageira responde da última poltrona.
Caminha pelo corredor até o mensageiro.
Havia alguém lá fora à espera. Um homem.
A mulher desce.
Sequer sabia se era uma cena de amor ou algo banal o que acontecia lá embaixo.
Mas isso foi suficiente pra criar fantasias em seu mundo particular. Era inevitável.
Sentada no interior do ônibus, despachou sua curiosidade.
Fitou o céu pela janela. Pena que o recado não era pra ela...
SIRLEY FONSECA
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