Bem-vindos!

A vida é construída como uma colcha de retalhos...
Façamos o melhor possível. Sem pressa, mas sem fadiga!

Entre e fique à vontade. Os textos aqui postados estão disponíveis para divulgação.
Peço apenas que você informe a fonte e a autoria. Obrigada pela compreensão.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Apenas

O que fazemos agora
Se já não somos NÓS
Mas apenas VOCÊ E EU?


SIRLEY FONSECA

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Insisto

Quando insistimos em certos comportamentos,
estamos sendo persistentes ou apenas teimosos?

SIRLEY FONSECA

Erros

O pior da vida não é cometer erros.
Pior é ficar se culpando por tê-los cometido.

SIRLEY FONSECA

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Na rodoviária

Passaria o fim de semana fora da cidade, a quilômetros de distância do seu amado.
Já dentro do ônibus, ela ouve um dos funcionários repetir à porta um nome feminino.
Uma passageira responde da última poltrona.
Caminha pelo corredor até o mensageiro.
Havia alguém lá fora à espera. Um homem.
A mulher desce.

Sequer sabia se era uma cena de amor ou algo banal o que acontecia lá embaixo.
Mas isso foi suficiente pra criar fantasias em seu mundo particular. Era inevitável.
Sentada no interior do ônibus, despachou sua curiosidade.
Fitou o céu pela janela. Pena que o recado não era pra ela...

SIRLEY FONSECA

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Compartilhando leitura

Há cerca de 15 dias dei uma olhada no blog Idéias Recicladas, do Marcelo Pontes.
Lá encontrei uma explicaçao cheia de humor pro fenômeno do riso.
Se quiser ver também, acesse:

http://marcelospontes.blogspot.com/2009/05/depois-de-rir-sem-querer-do-caetano.html

domingo, 5 de julho de 2009

Não tem preço

"A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você."
(Ralph Waldo Emerson)

sábado, 4 de julho de 2009

Desabafo de uma mulher moderna

DESABAFO DE UMA MULHER MODERNA

São 6h.
O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede.

Estou tão cansada, não queria ter que trabalhar hoje. Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até. Se tivesse filhos, passaria a manhã inteira brincando com eles. Se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas. Aquário? Olhando os peixinhos nadarem. Espaço? Fazendo alongamento. Leite condensado? Brigadeiro… Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.

Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher e por que ela fez isso conosco que nascemos depois dela.
(Beth Friedman. Foi ela…)

Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós. Elas passavam o dia bordando, trocando receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus. A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.

Pois é… Aí vem uma “fulaninha” qualquer que não gostava de sutiã tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre “vamos conquistar o nosso espaço”.
(Beth Friedman. Foi ela…)

Que espaço, minha filha???!!!!! Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir e se exibir para os amigos. Que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda. Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei – e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.

Por que, me digam por que, um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o “macharedo”? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!!!

Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos, que acessórios usar (e seja rápida…)‏, que perfume combina com meu humor, nem de ter que sair correndo. Ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, resolvendo problemas que nem são meus!

Pois é… Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estarmos sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, pós-doutorados e especializações (ufffffffffffffffffff!!!!!!!)…

Viramos supermulheres, e continuamos a ganhar menos do que eles, lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos da mesma forma. E ainda temos que dividir as despesas da casa! Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira do balanço?

Chega! Eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela (ai, meu Deus, já são 6h30, tenho que levantar!), e tem mais, que chegue do trabalho, sente no meu sofá, e diga “meu bem, me traz uma dose de whisky, por favor!”. Descobri que nasci para servir. Vocês pensam que eu tô ironizando????? Tô falando sério!!!!!!!! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna… Troco pelo de Amélia. Alguém mais se habilita?

Nota: Recebi esse texto via e-mail. Embora tenha pesquisado a autoria, não encontrei registros que me tirassem a dúvida. Em alguns blogs, o texto é atribuído a “Uma Executiva P… da Vida!”. Vi também que ele sofreu algumas alterações. Bom, publico aqui a “minha” versão (rs). Se você é – ou sabe quem é – o autor(a) do texto, peço a gentileza de me informar para que seja feita justiça. Obrigada.

Bem, não vamos ser radicais e dizer que Amélia vivia melhor que as mulheres de hoje.
Mas ela tinha algumas outras vantagens. Ah, tinha sim! Você concorda?